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    Fique por Dentro

    30 de setembro de 2022

    FIEC, por meio do Observatório da Indústria, reúne representantes do Governo do Estado, CIPP e UFC para consolidar roadmap do HUB de Hidrogênio Verde no Ceará


    Integrantes da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), do Governo do Estado, do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e da Universidade Federal do Ceará (UFC) estiveram presentes, nesta quinta-feira (29/09), na sala de inteligência do Observatório da Indústria, para consolidar textualmente o roadmap do HUB de Hidrogênio Verde do Ceará.

    O documento está sendo elaborado pelo Observatório da Indústria, tendo como base o grupo de trabalho formado pelas instituições parceiras. O roadmapping é um método com abordagem estruturada para a criação de visões prospectivas e a elaboração de conjuntos de ações encadeadas em um horizonte temporal de curto, médio e longo prazos. Em linhas gerais, o roadmap fornece um quadro para pensar o futuro.

    No início dos debates, o grupo formado por representantes das instituições definiu qual seria a visão de futuro para 2050 do HUB de Hidrogênio Verde. O termo é uma descrição do futuro desejado para um horizonte temporal definido, marca o objetivo que se deseja alcançar e precisa ser consensual e realista.

    Workshop hidrogênio verde na FIEC

    Após consolidar uma visão de futuro para o Ceará, os participantes passaram a debater as ações prioritárias do roadmap conforme as delimitações temporais, como sendo de curto, médio ou longo prazo. Para isso, os integrantes foram divididos em mesas com os seguintes temas: cadeia produtiva e cooperação internacional; abertura e crescimento de mercado (hub); abertura e crescimento de mercado (políticas públicas); arcabouço legal e regulatório-normativo; recursos humanos e fortalecimento das bases científico-tecnológicas; e planejamento energético.

    As mesas debateram, por exemplo, quais seriam as priorizações de ações do roadmap, validou as ações e como elas estariam dispostas no documento, debateu as propostas de ações, sugeriu alterações e ainda classificou termos de acordo com sua viabilidade e importância.

    Metodologia aplicada

    De acordo com o Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim, o workshop foi importante e objetivo, promovendo resultados concretos. “Só foi possível nesse espaço de tempo que foi delineado por causa da metodologia elaborada pelo Observatório da Indústria, já com base em casos concretos, em experiências com resultados ótimos. Tudo isso contribuiu para sairmos com uma proposta de visão já bem estabelecida e que vai nos nortear com os planos de ação que foram propostos em curto, médio e longo prazo”, afirmou.

    O Consultor de Energia da FIEC, Jurandir Picanço, agradeceu a presença os participantes que contribuíram no trabalho coletivo. Conforme ele, “o que recebemos já é fruto do trabalho de muitos, pois recebemos um processo já com planilhas estruturadas. Já tiveram as equipes da Universidade, da Federação e do Porto produzindo todo esse material e nós temos aqui uma condução que é perfeita do ponto de vista da metodologia. Todos nós sentimos que produzimos muito hoje aqui e isso graças à metodologia que foi adotada”, considerou.

    Trabalho contínuo

    Na visão de Constantino Frate, Consultor de Energias Renováveis da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), a sensação é de dever cumprido. “Esse é um trabalho que teve a participação intensa de todos e eu tenho certeza que ele vai consolidar essa política de atração do Governo do Estado, chamando atenção para aqueles pontos mais importantes. O trabalho ainda não acabou, pois ainda tem muita coisa posterior a ser resolvida, mas se não fosse essa metodologia aplicada pelo Observatório, não teria sido possível a gente chegar aonde chegamos".

    Segundo a Diretora Comercial da Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), Duna Uribe, o momento de debate mostra a pluralidade conquistada no Ceará. “Esperamos que isso permaneça, porque estamos só no começo. Estamos na fase dos MOUs, dos contratos, e o futuro que a gente quer ver é realmente as plantas se instalando, implementando, capacitando e empregando pessoas, gerando riqueza e consumindo e exportando o nosso hidrogênio verde”, lembrou.

    Antonio Miranda, Coordenador do Projeto H2V da UFC, agradeceu a presença de todos e ressaltou que o caminho até este momento foi muito desafiador. “Os tópicos eram variados, muito abrangentes, tivemos que envolver vários especialistas. Tentamos ao máximo gerar documentos e relatórios concatenados, com conclusões que fossem sendo construídas dentro de uma ordem, para que os trabalhos não não fossem feitos de uma forma solta.Isso é muito desafiador, e temos aqui neste momento mais uma oportunidade de gerar contribuições para esse projeto tão importante para o nosso estado”.

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