Publicação apresenta os possíveis caminhos para uma nova economia, pautada pela Economia Digital e a Economia Verde
O Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), lançaram, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Projeto Rota Estratégica Nova Economia 2030, cujo lançamento ocorreu nesta quinta-feira (12/01).
A Rota Estratégica Nova Economia é uma iniciativa que busca orientar os diferentes setores da economia e da sociedade brasileira para um cenário em constantes transformações tecnológicas, mercadológicas, sociais e ambientais. O estudo sinaliza possíveis caminhos para implementação de uma nova economia no País até 2030.
A publicação, que reúne conceitos de Economia Digital e Economia Verde, foi elaborada a partir do envolvimento de especialistas de áreas e temáticas distintas, de diversos estados do Brasil, alocados em três painéis regionais: Nordeste, Norte e Centro-Sul (regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste). Para fortalecer o estudo, foram realizadas entrevistas em profundidade e uma consulta pública.
A Rota identificou a possibilidade de oito dimensões temáticas prioritárias para desenvolvimento até 2030, tais como:
O documento apresenta 342 ações estratégicas de curto, médio e longo prazos, além de 27 tendências de futuro, as quais já influenciam ou podem influenciar a Nova Economia. Os resultados do projeto também foram alocados em um roadmap, em formato de mapa estratégico, norteado pelos elementos de visão de futuro, dimensões, ações estratégicas, tendências e fatores críticos. O documento mostra todas as ações propostas com indicações de quais caminhos devem ser seguidos para que a Nova Economia seja alcançada.
“O programa Rota Estratégica Nova Economia 2030 é de fundamental importância na sinalização de caminhos e construção de cenários para o futuro da Nova Economia, identificando tendências mercadológicas, sociais e tecnológicas, desenvolvendo uma visão para a economia sustentável e digital no Brasil”, ressalta o Coordenador de Prospectiva e Cooperação Estratégica do Observatório, Lucas Silveira.
De acordo com o presidente da ABDI, Igor Calvet, “os resultados da publicação devem ser vistos como um ponto de partida para inspirar a identificação e a sistematização de um conjunto maior de ações necessárias para atingir a visão de futuro definida para a Nova Economia brasileira até 2030”.
Ainda conforme Calvet, a agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) é premissa necessária para o processo de remodelagem dos negócios e para atender às mudanças nas experiências de consumo das pessoas, que vêm exigindo o realinhamento dos modos de produção e modificando as estratégias comerciais, competitivas e de reputação das empresas. “Assim como a transformação digital ganha contornos de fenômeno irreversível, a sustentabilidade alcança, cada vez mais, centralidade no planejamento estratégico das organizações em todo o mundo”, avalia.
Acesse todo material da Rota Estratégica Nova Economia 2030