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    Fique por Dentro

    13 de março de 2024

    Como definir o tipo de infraestrutura ideal para um projeto de big data?


    Uma das primeiras dúvidas das organizações ao planejar um projeto de dados está na escolha entre investir em servidor próprio (on-premise) ou optar pelo armazenamento em nuvem (cloud).

    Afinal, qual é a melhor infraestrutura a se escolher?

    Como diziam meus professores da universidade: depende! Essa pergunta tem sido muito realizada ultimamente, mas a resposta de alguns anos atrás continua sendo válida até hoje. A escolha da infraestrutura de dados a ser utilizada, assim como qualquer arquitetura de software, depende dos cenários e das necessidades específicas de cada organização. Envolve muito mais do que somente decidir por uma infraestrutura on-premise ou em cloud.

    Por exemplo, digamos que você deseje desenvolver um MVP de um aplicativo. Nesse caso, seria válido comprar uma infraestrutura on-premise para isso? Talvez uma infraestrutura em cloud forneça uma flexibilidade maior para implantação, escalando pagamento apenas pelo consumo. Caso o MVP não se mostre viável, podemos excluir os serviços sem ter que pagar mais nada. Dessa forma, não ficamos com os custos fixos de manter e sustentar um imobilizado de máquinas e recursos computacionais.

    Outro exemplo é a necessidade de ter uma aplicação para funcionar apenas em uma rede de intranet, sem que precise ser exposta para acessos externos. Nesse caso, seria válido adotar uma solução em nuvem, tendo em vista que necessitamos de uma boa conectividade com a internet e uma segurança mais reforçada?

    Essas perguntas corroboram a resposta do início deste artigo: depende! Quais são os requisitos do negócio? Quais os requisitos do projeto? Qual é a necessidade de controle sobre a infraestrutura computacional? Quais são os pontos de conformidade de infraestrutura em relação às exigências do projeto? Qual é o nível de personalização necessária para atender as demandas do projeto? Qual é o orçamento disponível? Qual é a necessidade de escalabilidade no curto, médio e longo prazo? Qual é a necessidade de manutenção da aplicação e da infraestrutura?

    É necessário que tenhamos em mente esses e outros questionamentos para que se faça a escolha mais assertiva da infraestrutura de dados atual. Coloco o termo “atual” aqui, pois, em uma organização dinâmica, os requisitos de software mudam o tempo todo, e a infraestrutura de dados precisa acompanhar essas mudanças.

    No Observatório da Indústria do Ceará levamos a sério o fator mudança durante a execução dos projetos. Nosso processo de ETL, infraestrutura e arquitetura de dados utiliza vários conceitos da engenharia de software para preparar aplicações de dados modernas, flexíveis, agnósticas e de fácil construção, manutenção e adaptação, permitindo-nos facilmente migrar uma esteira de dados de uma infraestrutura local on-premise para uma infraestrutura em cloud (independentemente de fornecedor) de forma quase instantânea.

    Em resumo, diante dessas reflexões, não há uma resposta definitiva sobre qual é a melhor opção na definição de infraestrutura de dados. Depende do cenário e das necessidades específicas de cada organização. Para empresas que exigem controle total sobre seus dados e têm requisitos rígidos de conformidade, uma infraestrutura on-premise pode ser a escolha mais adequada. Por outro lado, para organizações que precisam de escalabilidade e flexibilidade de custos e que têm a possibilidade de transferir a responsabilidade de manutenção para terceiros, os serviços em nuvem podem ser a melhor opção. Em ambos os casos, os times de desenvolvimento e infraestrutura devem estar atentos e devidamente alinhados às áreas de negócio quanto aos detalhes e requisitos do projeto, desde a sua concepção, acompanhando e se adaptando às mudanças.

    Por fim, a decisão deve ser baseada em uma análise cuidadosa dos requisitos técnicos, financeiros e de negócio de cada caso.

    Djyllier Garcia

    Coordenador de Data & Analytics

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